Amado: o retorno da boa gastronomia.
A maioria dos restaurante tem alto e baixos. O Amado durante muito tempo ficou no baixo... pelo menos para mim. Confesso que já tinha riscado o nome da lista dos lugares para ir em Salvador, mesmo achando o restaurante mais bonito da cidade. A comida pecava na apresentação, sabor e preço. Logo o custo-benefício não compensava. Quando soube que o chef Fabrício Lemos iria comandar a cozinha de lá, previ grandes mudanças! Logo na primeira visita, bem no início de janeiro, verifiquei que os pratos voltaram a ter sabor e apresentação.
Para entrada, experimentei um Ceviche com Purê de Fruta-Pão e Canapé de Salmão Defumado. O primeiro prato ficou por conta de um Mahi-Mahi com Ravióli de Polvo ao Molho de Camarão Levemente Trufado. O segundo foi um Duo de Mignon e Carré de Cordeiro com Nhoquão de Ricota e Espinafre. A sobremesa foi Capeletti Crocante de Banana da Terra com Dulcey, Sorbet de Coco e Renda de Coco Queimado. Todos pratos foram harmonizados com o Chianti Classico 2012 Rocca Delle Macie. O que achei do menu? Estava ótimo, mas já sabendo como é o chef, não estava no nível de excelência desejado. Foi uma pequena amostra do que estava por vir, ainda mais porque é difícil colocar o lugar no eixo certo em tão pouco tempo! É natural um período de adaptação.
Mas nem demorou muito. Passados 15 dias, voltei para experimentar um menu mais completo e já adianto que foi de arrombar! Valorizando produtos locais, comecei o jantar com um Trio Brasileiro de Cachaça (Carambola com Manga, Seriguela com Umbu e Jambo com Jabuticaba e um couvert delicioso composto de Beiju, Queijo de Cabra e Mel de Uruçu Amarela. Seguindo o script, um espumante Monte Paschoal Brut Rosé. O refrescante Ceviche de Robalo, Maxixe e Coco foi apresentado com o drink Beloved Star (vodka, gengibre, carambola e mel de uruçu). A entrada de Carne do Sol, Duo de Aipim (purê e crisp) com Emulsão de Banana da Terra e Pimenta fez parceria com o drink Spicy Mix (jambo, limão siciliano, saquê e pimenta rosa). Como última entrada, provei e aprovei as Vieiras com Uva e Rúcula, harmonizadas perfeitamente com o drink Natureza (uva, contreau e hortelã).
Para entrada, experimentei um Ceviche com Purê de Fruta-Pão e Canapé de Salmão Defumado. O primeiro prato ficou por conta de um Mahi-Mahi com Ravióli de Polvo ao Molho de Camarão Levemente Trufado. O segundo foi um Duo de Mignon e Carré de Cordeiro com Nhoquão de Ricota e Espinafre. A sobremesa foi Capeletti Crocante de Banana da Terra com Dulcey, Sorbet de Coco e Renda de Coco Queimado. Todos pratos foram harmonizados com o Chianti Classico 2012 Rocca Delle Macie. O que achei do menu? Estava ótimo, mas já sabendo como é o chef, não estava no nível de excelência desejado. Foi uma pequena amostra do que estava por vir, ainda mais porque é difícil colocar o lugar no eixo certo em tão pouco tempo! É natural um período de adaptação.
Mas nem demorou muito. Passados 15 dias, voltei para experimentar um menu mais completo e já adianto que foi de arrombar! Valorizando produtos locais, comecei o jantar com um Trio Brasileiro de Cachaça (Carambola com Manga, Seriguela com Umbu e Jambo com Jabuticaba e um couvert delicioso composto de Beiju, Queijo de Cabra e Mel de Uruçu Amarela. Seguindo o script, um espumante Monte Paschoal Brut Rosé. O refrescante Ceviche de Robalo, Maxixe e Coco foi apresentado com o drink Beloved Star (vodka, gengibre, carambola e mel de uruçu). A entrada de Carne do Sol, Duo de Aipim (purê e crisp) com Emulsão de Banana da Terra e Pimenta fez parceria com o drink Spicy Mix (jambo, limão siciliano, saquê e pimenta rosa). Como última entrada, provei e aprovei as Vieiras com Uva e Rúcula, harmonizadas perfeitamente com o drink Natureza (uva, contreau e hortelã).
Os pratos principais também estavam extraordinários. O primeiro foi um Olho de Boi com Arroz Negro, Lulas, Mexilhões e Azeite de Manjericã, seguido do magnífico Bacalhau com Quiabo, Cebola, Batata e Azeitona Desidratada. A harmonização ficou por conta de um drink Sem Nome (morango, vodka e licor de tangerina). Cada ingrediente tem o seu valor e encontra-se em perfeita sintonia com os demais. Os drinks especiais elevaram ainda mais a potência dessa degustação.
Para fechar com chave de ouro (gosto de finalizar ótimos posts dessa maneira), duas sobremesas: Panna Cotta com Calda Flexível de Frutas Vermelhas (nota 10 par a apresentação e equilíbrio de sabor) e a composição de Dulcey, Brownie, Abacaxi e Goiaba (tem dulcey, é bom!). Menu TOP do início ao fim! Fico contente com o retorno da boa gastronomia ao Amado. Isso é resultado de muito estudo e trabalho do chef Fabrício Lemos, o qual admiro bastante pela garra em querer melhorar sempre e pela luta diária para fincar (aqui na Bahia) padrões de qualidade rotineiramente vistos no exterior.
E não podia terminar esse post sem mostrar essas duas fotos tiradas recentemente no restaurante, com parte do meu grupo de amigos "gastronômicos" (ainda tem mais gente!), o melhor retorno que tive com o blog até hoje. Todos estão preocupados com a boa mesa e a melhoria da gastronomia baiana de uma forma geral, não é mesmo Rogério Souza, Tereza Carvalho, Juliana Braga e Cadu Moura? Grande abraço!
Comentários
tenho certeza que tudo estava maravilhoso!