São Paulo: Serafina
Serafina é uma cadeia de restaurante italiano criada em Nova Iorque, mas que hoje conta com filiais na Filadélfia, Miami, Tóquio, Moscou, Mumbai e São Paulo. Já comi na sede paulistana e na da Big Apple e a qualidade de ambas é bem parecida. O ambiente é chique, porém não chega a ser intimidante. O cardápio possui os mesmos pratos que conquistaram personalidades como Tom Cruise e Hillary Clinton. Recomendo pedir de entrada uma cestinha de focaccia com ervas, preparada com farinha italiana, sal marinho e azeite vindos da Sicília. Uma delícia. As pizzas também são saborosas e valem ser provadas. A carta de vinhos é extensa e merece uma conferida.
Foi fácil a escolha do prato principal. Escolhi o Tris de Sofia (R$38,00), tido como um dos carros-chefes da rede, composto por ravióli de ricota e espinafre salteado na manteiga de sálvia, gnocchi ao pesto e paglia e feno com molho de tomate e creme de leite. O bom desse prato é que você prova de tudo um pouco. O tamanho da porção é boa e o sabor suave, porém gostoso. Existem itens do cardápio com mais identidade, como o Farfalle al Limoncello (massa borboleta servida com camarões, raspas de limão siciliano e um toque de creme) ou Gnocchi di Mamma (massa fresca com molho de tomate, queijo grana padano e manjericão), ambos muito saborosos. O farfalle é o prato mais pedido do Serafina e rende à filial paulistana uma média de R$40 mil semanalmente.
Para fechar com chave de ouro, um Tiramisù (R$25,00). Não é barato, mas o preço de sobremesa em SP é um pouco salgado para a realidade daqui da Bahia. Era muito bom, mas não chegou a ser o melhor já experimentado por lá. Pedaço farto bem apresentado e com gosto de café, Mascarpone e Marsala facilmente identificáveis. Do jeito que curto. É um restaurante legal, onde a conta final nem sempre sai uma facada.
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